"Ne le laissez pas faire le bien. Sera-ce l'abus." Victor Hugo
Bem vou começar esse blog através de uma experiência, para descobrir como atuam, o que querem e o que pensam pessoas com orientação esquerdista. Queria a muito tempo realizar essa "pesquisa", só faltava uma boa oportunidade. E ela surgiu com a greve dos professores estaduais do Rio de Janeiro.
A duas semanas atrás quando os professores montaram acampamento na rua da Ajuda, eu pensei perfeito, posso ficar lá e conviver com os acampados e observar, compreendê-los. Só precisei dizer que sou professor e chegar com minha barraca, para ser aceito como um membro da "tropa vermelha". Sobre a facilidade de entrar no movimento já faço um questionamento: se eu que não sou da categoria estou aqui, quantos mais aqui se enquadram nessa situação. A resposta são alguns, temos aqui alunos profissionais (ligados a partidos), outros profissionais, "intelectuais", revolucionários ligados aos mais diversos partidos - é foice e martelo de todos os jeitos, além do singelo Solzinho - temos aqui conosco até um presidente.
Nessas 2 semanas descobri, algumas coisas, umas interessantes, como por exemplo o saco de gato que nós chamamos de esquerda e as rivalidades internas (eufemismo). Eu vou compartilhando esse meu diário de bordo nessa insólita viagem e que Deu... não! Que Marx nos proteja nessa embarcação.
No Próximo capítulo teremos a nossa radiante Bia!
Ismael Pedreira
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ResponderExcluirMas como você está aí , se ñ é professor?
ResponderExcluirComo falei antes foi fácil, bastou ter uma barraca na mão, um sorriso cativante no rosto e dizer que era professor também!
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